Além de matemático, René Descartes foi também um extraordinário filósofo. Sua obra mais famosa chama-se Discurso sobre o método, nela Descartes procura nos convencer que o raciocínio matemático deveria servir de modelo para o pensamento filosófico e para todas as ciências. Descartes não tinha medo das dúvidas. Pelo contrário, resolveu enfrentá-las. Seu ponto de partida foi exatemente a dúvida hiperbólica, ou seja uma superdúvida. Concordou que não podiamos ter certeza de nada. O que sabemos sobre o mundo pode não passar de um sonho, de um delírio nosso.
Quem garante que não somos enganados por uma espécie de superpoderoso gênio maligno? Aconte que se estou duvidando dos meus conhecimentos é porque estou pensando. Oras bolas, nenhum pensamento existe por si mesmo. O pensamento é sempre elaborado por alguém que pensa. Portanto, se dúvido, então penso. Se penso, logo existo. Essa é uma das frases mais célebres de toda a história do pensamento filosófico: "Penso, logo existo". Descartes acreditava que essa era uma verdade que ninguém poderia duvidar. Descartes propôs duas idéias que influenciaram demais a humanidade. Primeiro, ele quis mostrar que nós não precisamos de nenhum dos conhecimentos tradicionais dos antigos e dos escolásticos medievais. Podemos botar toda a tradição na lata de lixo, podemos duvidar de tudo o que sabemos e mesmo assim ter certeza de encontrar a verdade. Porque:
" O ser humano, por conta própria, utilizando apenas a sua razão (raciocínio), é capaz de descobrir todas as verdades sobre a vida e o Universo".
Descartes deu uma importância fabulosa a razão humana.
É por isso que se fala no racionalismo cartesiano. Com Descartes a razão passou a ter o direito de responder. Essa autoconfiança da razão é uma das principais características da Teoria Cartesiana.
Aluna: Karen Batista Caixeta.
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